Mesmo com um pequeno déficit de R$ 999 mil em setembro, o Palmeiras registrou um novo recorde financeiro em sua história. Segundo o balancete mensal aprovado pelo Conselho Fiscal, o clube já alcançou R$ 1,4 bilhão em receitas acumuladas em 2025, somando ganhos operacionais e financeiros, superando o total obtido em todo o ano passado, que havia sido de R$ 1,3 bilhão.
O desempenho foi impulsionado por diferentes fontes de arrecadação, com destaque para a negociação de atletas, responsável por R$ 30,3 milhões. Na sequência aparecem direitos de transmissão (R$ 22,6 milhões), patrocínios e publicidade (R$ 17,5 milhões), bilheteria (R$ 7,6 milhões), programa Avanti (R$ 6 milhões) e arrecadação social (R$ 5,3 milhões).
Mesmo com o leve resultado negativo no mês, o Verdão mantém um superávit acumulado de R$ 328,9 milhões no ano. Parte expressiva desse valor vem da premiação recebida na Copa do Mundo de Clubes da Fifa e das transferências realizadas durante a temporada.
A torcida alviverde fez mais um espetáculo no Allianz Parque! 💚
Confira na TV Palmeiras Sportingbet como foi a linda festa da #FamíliaPalmeiras no jogo contra o Cruzeiro! 🐷🏟️➤ https://t.co/0hKqLRb2Gf pic.twitter.com/V9GpYzrhXA
— SE Palmeiras (@Palmeiras) October 28, 2025
Somente nas receitas operacionais, o clube também bateu recorde: foram R$ 1,287 bilhão até setembro, ultrapassando o R$ 1,207 bilhão da temporada anterior, a primeira em que o Palmeiras havia ultrapassado a barreira de R$ 1 bilhão nesse segmento.
A gestão financeira de 2025 mostra oscilações entre superávits expressivos e déficits pontuais. O clube iniciou o ano com resultado positivo de R$ 196 milhões em janeiro e voltou a apresentar números relevantes em junho (R$ 58,9 milhões) e julho (R$ 238 milhões).
Ainda assim, meses como março (–R$ 49,6 milhões) e agosto (–R$ 36,3 milhões) indicam o impacto do calendário esportivo e das movimentações de mercado.
Com três meses de antecedência, o Palmeiras já superou sua meta anual de arrecadação, consolidando um dos melhores desempenhos financeiros entre clubes brasileiros. O resultado reforça o equilíbrio das finanças do Verdão e a força de seu modelo de gestão, sustentado por receitas diversificadas e estabilidade administrativa.




