Iryna Ilyashenko se tornou um dos nomes mais importantes da ginástica artística brasileira. Nascida na Ucrânia, ela construiu uma carreira sólida como atleta e técnica, mas foi no Brasil que alcançou o reconhecimento mundial.
Sua chegada ao país marcou uma virada na forma como o esporte passou a ser treinado e planejado, contribuindo diretamente para o crescimento da modalidade e para as conquistas recentes do país nos Jogos Olímpicos e Mundiais.
Da Ucrânia ao Brasil: o início de uma nova trajetória
A trajetória de Iryna começou ainda na antiga União Soviética, onde o rigor técnico e a disciplina eram pilares fundamentais da ginástica. Ao chegar ao Brasil, trouxe consigo essa metodologia detalhista e exigente, adaptando-a à realidade dos ginastas brasileiros.
Sua visão estratégica e seu talento para desenvolver talentos chamaram atenção rapidamente, e ela se tornou parte essencial do corpo técnico da seleção nacional.
Com o tempo, Ilyashenko foi ganhando prestígio entre atletas e dirigentes. Sua capacidade de entender não apenas o desempenho físico, mas também o psicológico dos ginastas, fez dela uma líder admirada e respeitada. A treinadora também se destacou por buscar constantemente inovação nos métodos de treino, incorporando novas tecnologias e ferramentas de avaliação.
O sucesso à frente da seleção brasileira
Foi sob o comando de Iryna que a ginástica brasileira viveu uma de suas fases mais vitoriosas. Atletas como Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Jade Barbosa alcançaram resultados históricos, conquistando medalhas e levando o Brasil ao topo do pódio em competições internacionais. Iryna sempre destacou que o sucesso vem da combinação entre talento, disciplina e planejamento de longo prazo.
Além de seu papel técnico, Iryna Ilyashenko se tornou uma figura inspiradora por sua história de superação e dedicação ao esporte. Em uma de suas entrevistas, ela revelou com humor que até suas moedas da sorte “previram” as medalhas conquistadas pela equipe brasileira em Paris 2024. Hoje, Iryna é reconhecida não apenas como treinadora, mas como uma das principais responsáveis por consolidar o Brasil como potência mundial na ginástica artística.
