Titular e campeão do Mundo em 2002 com a Seleção Brasileira, Lúcio falou sobre a falha de Fabrício Bruno no último amistoso do Brasil. O zagueiro do Cruzeiro saiu jogando errado e abriu o caminho para a virada do Japão na partida.
“Acredito que a Seleção Brasileira é sempre uma grande responsabilidade. É sempre uma pressão muito grande. A gente sabe que não tem espaço para erros. Eu também vivi altos e baixos. Se tratando de Seleção, com certeza vão vir críticas. É difícil para o atleta, mas ele tem que erguer a cabeça, trabalhar mais e se aperfeiçoar. Ver onde está errando e ter a humildade de aceitar as críticas construtivas. Na Seleção Brasileira, são poucas oportunidades e você precisa aproveitar. Quando acontece esse tipo de deslize, também não é o fim”, disse Lúcio.
Agenda confirmada! 🗓️
A Seleção Brasileira entra em campo contra:
🇸🇳 Senegal – 15/11, 13h, no Estádio Emirates
🇹🇳 Tunísia – 18/11, 16h30, na Decathlon ArenaISSO É BRASIL 💚💛 pic.twitter.com/cF6BG4ZDfh
— brasil (@CBF_Futebol) October 16, 2025
Na última terça-feira, 14, no Estádio de Tóquio, o Brasil estava vencendo o Japão por 2 a 0, quando Fabrício Bruno perdeu a bola dentro da própria área e Takumi Minamino marcou o primeiro dos japoneses. Na sequência, Keito Nakamura e Ayase Ueda viraram o jogo para os donos da casa.
“Isso vai muito da personalidade de cada jogador. Não se entregar, trabalhar mais, treinar mais e ir em busca do espaço novamente. É continuar fazendo o trabalho dele e buscar novas chances na Seleção. Qualquer jogador está passivo de erro. A cobrança é grande, cada jogo precisa matar um leão para se sair bem. Mas é possível dar a volta por cima e mostrar o que o levou até a Seleção”, acrescentou.
Lúcio elogia trabalho de Ancelotti
O ex-zagueiro também aproveitou para elogiar o trabalho de Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira. Em seis jogos, o treinador italiano conquistou três vitórias, além de um empate e duas derrotas. O Brasil tem um aproveitamento de 55,6%.
“O Ancelotti é um grande treinador, um dos melhores do mundo. Acredito que a Seleção está muito bem servida. É um treinador com um histórico vitorioso e que ainda quer vencer. Acho que isso é muito importante. Não se conformar com o que foi feito e fazer uma nova história na Seleção. Isso é uma vantagem e o trabalho tem tido resultado. Ainda está cedo, mas, faltando menos de um ano para a Copa do Mundo, ele vai ter tempo para ajustar a equipe”, analisou Lúcio.
Em 2002, o ex-zagueiro foi titular nos sete jogos que a Seleção Brasileira disputou na Copa do Mundo. Além do título Mundial, Lúcio também conquistou duas Copas das Confederações (2005 e 2009) e encerrou a carreira na 6ª posição entre os jogadores que mais vezes defenderam a Amarelinha.