Jannik Sinner abriu o jogo sobre Carlos Alcaraz, seu maior rival no circuito atualmente. Para o italiano, a retomada do primeiro lugar no ranking global por parte do espanhol foi merecida, mas não exerce grande influência sobre seu mental. Já na reta final da temporada, os jogadores ainda podem se reencontrar no Masters de Xangai.
“Acho que nem me tira nem me acrescenta pressão. A temporada foi o que foi: sim, dividimos os Grand Slams, mas ainda assim tivemos dois anos muito diferentes. Eu estou muito, muito feliz com o ano que ainda estou escrevendo. Da minha parte, sinto que o que conquistei foi excepcional”, ressaltou Sinner, que cumpriu uma suspensão de três meses em 2025 pelo seu acordo com a Wada no caso de doping por clostebol.
“O que o Carlos está conquistando também é: ele ganhou muitos, muitos títulos este ano. Merece estar aí, é tão simples quanto isso. Jogou mais torneios e jogou todos eles em um nível altíssimo de tênis. Se foi ele quem conseguiu grandes resultados, então merece estar aí”.
Ver essa foto no Instagram
Sinner no Aberto da China
Hoje, pelo Aberto da China, Jannik enfrentou Marin Cilic; o italiano bateu o croata com um duplo 6/2. “É sempre difícil jogar contra o Marin. O nível dele no auge é muito, muito alto. Treinei com ele em Nova York, então tinha uma referência recente, mas tenho enorme respeito por ele. Consegui quebrar o saque dele bem cedo, o que me deu muita confiança para toda a partida”, avaliou Sinner.
“Estou muito, muito feliz com a minha exibição. Tinha muita vontade de voltar a jogar uma partida oficial, trabalhamos muito para voltar aqui. Sentia falta da competição. É normal estar nervoso e ter dúvidas, isso acontece todos os dias, mas também estava empolgado por voltar. Neste momento, me sinto ótimo, tanto física quanto mentalmente, que é o mais importante de tudo. O corpo e a mente estiveram hoje fantásticos”.