O recorde pertence ao Roger Milla, de Camarões, que marcou aos 42 anos durante a Copa do Mundo de 1994 nos Estados Unidos. Sua carreira no futebol, já consolidada, teve um respiro de fama mundial ao participar ativamente do torneio, demonstrando que habilidade e posicionamento podem superar a idade avançada.
Milla tornou-se símbolo de longevidade no futebol, inspirando outros atletas a manterem a forma física e a competitividade mesmo após os trinta e cinco anos. Seus gols contribuíram para a visibilidade de seleções africanas, elevando a reputação do continente em Copas do Mundo.
Quem completa o pódio entre os mais velhos?
O segundo da lista é Kazuyoshi Miura, do Japão, famoso por sua carreira extremamente longa, embora seu gol em Mundial tenha ocorrido em partidas de qualificação ou torneios oficiais. Já em competições internacionais, Eli Ohana, de Israel, também é lembrado por marcar gols em idades avançadas, reforçando a ideia de que experiência compensa o desgaste físico.
Esses jogadores mostram que a disciplina e a preparação física podem prolongar a carreira e manter a competitividade em alto nível. Estratégia, inteligência tática e aproveitamento de oportunidades se tornam fundamentais à medida que a velocidade diminui com o tempo.

Como a idade influencia o estilo de jogo desses atletas?
Atletas mais velhos costumam compensar a perda de velocidade com leitura de jogo e posicionamento. Roger Milla, por exemplo, sabia exatamente onde estar para finalizar chances criadas por colegas mais jovens. O domínio de fundamentos básicos, como passes curtos e dribles eficientes, se torna decisivo.
Além disso, a experiência permite a esses jogadores controlar melhor o ritmo da partida, escolher quando acelerar e quando economizar energia. Esse comportamento estratégico diferencia veteranos que conseguem marcar gols mesmo com limitações físicas.
Quais mitos cercam jogadores mais velhos em Copas?
Muitos acreditam que atletas acima de quarenta anos não conseguem acompanhar o ritmo de uma Copa do Mundo. Entretanto, casos como o de Milla provam que a combinação de experiência, preparação e talento natural pode gerar resultados significativos. A ideia de que idade é sinônimo de declínio absoluto não se aplica a todos os casos.
Outro equívoco comum é pensar que gols de veteranos são “sorte”. Na verdade, eles geralmente resultam de posicionamento preciso, leitura de jogo e aproveitamento de oportunidades. Esse fator reforça a importância do conhecimento tático acumulado.
Como esses gols impactaram suas seleções?
Os gols de jogadores mais velhos têm efeito motivacional e simbólico. No caso de Roger Milla, seus tentos aumentaram a moral da seleção de Camarões, incentivando colegas mais jovens e elevando a confiança do time em partidas decisivas. Essa experiência agrega valor tanto dentro quanto fora de campo.
Além disso, a presença de veteranos influencia a estratégia do treinador, que pode explorar a inteligência tática desses jogadores em momentos cruciais. A liderança e a experiência passam a ser tão importantes quanto a habilidade física.
Qual é o legado desses atletas para futuras gerações?
Os três jogadores mais velhos a marcar em Copa do Mundo deixam um legado de persistência e inspiração. Demonstram que a idade não é barreira absoluta e que preparo físico aliado a experiência pode resultar em feitos históricos. Jovens atletas observam esses exemplos como incentivo para manterem a disciplina e a paixão pelo futebol.
O impacto vai além do campo. A imagem de veteranos marcando gols fortalece a narrativa de superação e determinação, mostrando que talento, dedicação e estratégia podem superar limitações naturais impostas pelo tempo.