Sergio Pérez está oficialmente de volta à F1. O mexicano foi anunciado nesta terça-feira, 26, como titular da Cadillac em 2026, ao lado de Valtteri Bottas. Ainda assim, ‘Checo’ não deixou de falar sobre a sua última passagem pela elite do automobilismo, quando defendia a Red Bull Racing (RBR).
Após deixar o time austríaco sob fortes críticas, Pérez pontuou que não foi culpado pelo rendimento abaixo do esperado. “Não sinto que preciso provar algo. Não apenas por causa dos pilotos atuais ou dos que estavam no meu lugar na Red Bull, mas até mesmo antes disso. Agora todo mundo esquece, mas é uma situação muito difícil, uma adaptação constante, uma construção de confiança mental, é um desafio único”, disparou.
De forma similar, Liam Lawson não resistiu à pressão do assento ‘amaldiçoado’ de segundo piloto da RBR e durou apenas duas corridas em 2025. Yuki Tsunoda, atual titular ao lado de Max Verstappen, também demonstra dificuldade em pontuar bem na temporada.
“Quando você diz que eles marcaram cinco [sete] pontos em toda a temporada, então acho que não tenho nada a provar nesse sentido”, finalizou Pérez. Além da RBR, o piloto de 35 anos coleciona passagens por Sauber, McLaren, Force India e Racing Point ao longo de sua carreira na F1.
Ver essa foto no Instagram
Bottas e Pérez na F1 com a Cadillac
O diretor esportivo da Cadillac, Graeme Lowdon, falou sobre os critérios por trás da formação escolhida para a equipe. “Contratar dois pilotos muito experientes como Bottas e Checo é um sinal ousado de intenção. Eles já viram de tudo e sabem o que é preciso para ter sucesso na Fórmula 1. Mas, mais importante ainda, eles entendem o que significa ajudar a construir uma equipe”, cravou.
“A liderança deles, o feedback, os instintos forjados nas corridas e, claro, a velocidade serão inestimáveis enquanto damos vida a esta equipe. Um grande agradecimento à equipe da Mercedes pela cooperação e compreensão”.