A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu início a um movimento histórico para implementar o Fair Play financeiro no Campeonato Brasileiro. A proposta visa estabelecer regras que limitem os gastos dos clubes, buscando equilibrar as finanças e promover um futebol mais sustentável. O modelo está sendo desenvolvido por meio de um Grupo de Trabalho (GT), composto por 34 clubes das Séries A e B e 10 federações estaduais. A previsão é que a proposta final seja apresentada no CBF Summit, agendado para 26 de novembro de 2025 .
O que é o Fair Play financeiro e por que ele é necessário?
O Fair Play financeiro é um conjunto de regras que visa controlar os gastos dos clubes de futebol, impedindo que eles gastem mais do que arrecadam. A medida busca evitar o endividamento excessivo e promover uma gestão financeira responsável. No Brasil, a necessidade de implementar essas regras se tornou evidente diante do crescente endividamento dos clubes, que, apesar de registrarem receitas recordes, continuam acumulando dívidas significativas .
@tntsportsbr FAIR PLAY FINANCEIRO EM PAUTA! 💰🤔 Samir Xaud, presidente da CBF, explicou a reunião que teve com representantes de clubes do futebol brasileiro para discutir o tema. Você é a favor da implementação do fair play financeiro? #FutebolBrasileiro #CopaBetanoDoBrasil #tiktokesportes #cbf #fairplayfinanceiro ♬ original sound – TNT Sports Brasil
Como está sendo desenvolvido o modelo brasileiro?
O modelo de Fair Play financeiro está sendo elaborado por um GT coordenado pelo vice-presidente da CBF, Ricardo Gluck Paul. Durante a primeira reunião, realizada no Rio de Janeiro, foram discutidas propostas e sugestões dos clubes e federações. A CBF solicitou que os clubes enviem ideias que serão avaliadas pelo departamento jurídico da entidade para verificar sua viabilidade. A proposta final será apresentada no CBF Summit, em novembro, e poderá entrar em vigor a partir de 2026 .
Quais são os principais desafios e objetivos?
Um dos principais desafios é estabelecer regras que sejam justas e viáveis para todos os clubes, considerando as diferentes realidades financeiras e estruturais. O objetivo é criar um sistema que promova a sustentabilidade financeira, evitando o “doping financeiro” e garantindo uma competição mais equilibrada. O presidente da CBF, Samir Xaud, destacou que a implementação do Fair Play financeiro é urgente para evitar um cenário de “caos” no futebol brasileiro .
@geglobo "SEM FAIR PLAY, NÃO TEMOS FUTURO" 🗣️ Em reunião na CBF sobre fair play financeiro, a presidente do Palmeiras Leila Pereira detonou a postura de clubes que anunciam contratações e não pagam. Para ela, é injusto que clubes "caloteiros" disputem com clubes que pagam em dia. O Corinthians, que vive situação financeira complicada, eliminou o Palmeiras da Copa do brasil recentemente. #palmeiras #leilapereira #corinthians #futebol #brasileirão
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O que esperar para o futuro?
A implementação do Fair Play financeiro promete transformar a gestão dos clubes brasileiros, incentivando práticas mais responsáveis e equilibradas. Se bem-sucedida, a medida poderá servir de modelo para outras ligas ao redor do mundo, mostrando que é possível conciliar competitividade e sustentabilidade financeira.
Quem vai gostar dessa mudança?
Torcedores, investidores e profissionais do futebol que desejam um campeonato mais equilibrado e financeiramente saudável. A implementação do Fair Play financeiro poderá resultar em uma competição mais justa, com clubes mais responsáveis em sua gestão financeira.
Curiosidades
- A CBF iniciou as discussões sobre o Fair Play financeiro em 2019, mas o projeto só ganhou força recentemente devido à urgência da situação financeira dos clubes.
- A proposta está sendo desenvolvida com base em modelos internacionais, adaptados à realidade brasileira.
- A implementação do Fair Play financeiro poderá influenciar diretamente nas futuras contratações e investimentos dos clubes.
O que esperar do futuro do futebol brasileiro?
A implementação do Fair Play financeiro representa um passo importante para a evolução do futebol brasileiro. Se bem-sucedida, a medida poderá promover uma competição mais equilibrada e sustentável, beneficiando clubes, torcedores e o esporte como um todo.