A história começa com José Carlos Pace, que chegou a testar carros da equipe no início da década de 1970. Embora não tenha disputado corridas oficiais pela escuderia, foi o primeiro brasileiro a aproximar-se da equipe italiana de Fórmula 1.
Em seguida, outros nomes consolidaram a relação entre Brasil e Ferrari. A trajetória incluiu pilotos vindos de categorias menores e também talentos revelados em outras equipes antes de assumir um cockpit tão desejado.
Quem foram os brasileiros que realmente correram pela equipe?
O mais lembrado é Rubens Barrichello, que defendeu a Ferrari entre 2000 e 2005. Foram seis temporadas em que atuou como peça-chave para o domínio da equipe na era de Michael Schumacher.
Antes dele, Felipe Massa viveu sua fase mais marcante de 2006 a 2013, conquistando vitórias e ficando a poucos pontos de um título mundial em 2008. Massa consolidou-se como um dos nomes mais queridos da torcida.
Por outro lado, Luiz Razia chegou a ser piloto de testes e reserva, sem disputar corridas oficiais, mas mantendo o vínculo técnico com a equipe. Ainda assim, sua presença reforçou a tradição de talentos brasileiros ligados à Ferrari.

Quais fatos poucos conhecem sobre essas passagens?
Muitos esquecem que Felipe Massa foi formado na Academia de Pilotos da Ferrari, tendo contato direto com engenheiros e estrutura desde cedo. Essa base foi essencial para sua adaptação rápida ao carro.
Outro detalhe é que, apesar de não vencer títulos mundiais, Rubens Barrichello ajudou a garantir títulos de construtores decisivos. E mesmo sem competir oficialmente, nomes como Enzo Fittipaldi participaram de programas ligados à academia.
Como essas passagens influenciaram a cultura da equipe?
Os brasileiros levaram para a Ferrari características como agressividade nas largadas e habilidade em pistas de rua, algo tradicional na escola brasileira.
Além disso, criaram uma ponte emocional com o público latino-americano. O carisma de Massa e Barrichello ampliou a torcida da Ferrari no Brasil, transformando a equipe em uma das mais queridas do país.
Quais mitos cercam esses brasileiros na Ferrari?
Um dos mitos mais repetidos é que Barrichello nunca poderia vencer, quando na prática ele venceu corridas importantes, como na Alemanha em 2000.
Outro equívoco comum é pensar que Massa teve apoio total em 2008; bastidores revelam disputas técnicas internas. Por fim, há quem acredite que apenas titulares contribuíram, ignorando pilotos de testes que participaram de desenvolvimentos cruciais.
Qual é o impacto dessas histórias para as novas gerações?
Ver brasileiros guiando pela Ferrari reforça que é possível alcançar equipes de ponta mesmo vindo de fora do eixo europeu. Isso inspira jovens pilotos em kartódromos pelo país.
Além disso, alimenta o interesse de patrocinadores e marcas em apoiar talentos nacionais, sabendo que há histórico de sucesso na equipe mais tradicional da Fórmula 1.
O que podemos aprender com todos os brasileiros que passaram pela Ferrari?
Essas histórias mostram que talento abre portas, mas dedicação, disciplina e trabalho de equipe são fundamentais para permanecer no topo.
Relembrar essas trajetórias ajuda a valorizar não apenas títulos, mas também legados. E nos faz torcer para que novos nomes brasileiros sigam esse caminho no futuro.