Um dos veículos mais emblemáticos do universo cinematográfico ganhou destaque no cenário brasileiro na última semana. Isso porque Neymar comprou a réplica funcional do Batmóvel utilizado no filme “Batman Begins” (2005). O carro, elaborado pelo artista plástico Adhemar Cabral, não só chama atenção pelo valor de R$ 8,3 milhões, como também pela complexidade de sua construção.
O veículo demorou cerca de três anos para ficar pronto. Ainda que tenha motor de alta potência, o carro permanece restrito a ambientes fechados e a exibições. Isso porque não possui autorização para circular em vias públicas brasileiras. Dessa forma, o Batmóvel de Neymar reúne características únicas que refletem o rigor com que foi projetado.
Embora seja funcional e conte com um motor V8 da linha Hemi, desenvolvido especialmente para a picape Ram 1500, sua ausência de componentes obrigatórios, como setas e retrovisores, impede o emplacamento e o uso em trânsito comum. O carro, inicialmente exibido no museu Dream Car em São Roque (SP), foi negociado diretamente entre o jogador e o construtor.
Ver essa foto no Instagram
Por que o Batmóvel de Neymar não pode circular?
Apesar de ser um veículo funcional, a réplica do Batmóvel não cumpre especificações exigidas pela legislação de trânsito brasileira. Elementos obrigatórios para veículos comuns, como sistemas de iluminação, retrovisores, cintos de segurança homologados e sinalização adequada, não fazem parte do carro customizado. Além disso, a aerodinâmica peculiar e as dimensões imponentes, com 3 metros de largura e 5 metros de comprimento, o tornam incompatível com a dinâmica das ruas e avenidas comuns.
A legislação de trânsito nacional estabelece rígidos critérios para a aprovação e o emplacamento de automóveis. Sem cumprir esses requisitos, mesmo veículos com potência e tecnologia avançada não recebem autorização para trafegar fora de exibições, museus ou eventos privados, o que restringe consideravelmente o uso de réplicas inspiradas em produções do cinema.





