O duelo entre Charles do Bronx e Ilia Topuria permanece em destaque devido ao contexto estratégico e às reflexões posteriores do atleta da equipe Chute Boxe Diego Lima. O brasileiro, um dos principais nomes da categoria peso-leve, destacou a importância de alinhar treinamento, execução e adaptação durante os confrontos, temas que alimentam constantes debates entre especialistas e fãs.
Durante a preparação para o combate, o camp de treinos transcorria sem lesões ou imprevistos, fortalecendo as expectativas para uma grande apresentação. No entanto, após a derrota, Charles expressou frustração por não conseguir seguir fielmente o plano tático desenvolvido por seus treinadores. Entre os pontos cruciais, estavam o controle da distância, o uso de golpes frontais e a aplicação de pisões.
“Eu mudaria tudo. Não de treinamento. Mas sim dentro da luta. Tudo aquilo que eu treinei, não coloquei em prática. Não fiz nada do que eu treinei, nada foi feito dentro da luta. Ele teve um momento feliz, fez o trampo melhor que eu, estava na estratégia dele e se tornou campeão. Na realidade, (a estratégia) era bater e sair, pisar nos joelhos, usar sequências de mão para poder chutar em cima na cabeça, manter a distância com os meus frontais“.
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Assim, após o revés, Charles do Bronx demonstrou intenção de retornar rapidamente ao cenário competitivo. Aos 35 anos, permanece como o número 3 do ranking e segue aguardando definição para o próximo adversário, com possíveis lutas programadas para novembro ou dezembro de 2025. O lutador destaca a importância de não se deixar abalar por resultados negativos e prioriza o recomeço, somando experiências para evoluir continuamente.
Charles do Bronx fala sobre resultado da luta
A trajetória de Charles é marcada por conquistas e desafios. Sua capacidade de superar adversidades e reavaliar estratégias é um diferencial que o mantém entre os principais nomes do MMA mundial. O público permanece atento às movimentações do Ultimate, esperando o anúncio do próximo duelo. Enquanto isso, o atleta utiliza o tempo ao lado da família e amigos para renovar as energias antes do próximo desafio no octógono.
“Se eu tivesse mantido a distância, mexido as mãos, trabalhando o frontal, trabalhando os pisões, mantendo ele afastado, conectando mãos, batendo e saindo no ‘timing’ certo, tentar colocar para baixo, acho que seria uma luta completamente diferente. Não sei (o que levou eu a abandonar a estratégia). Na realidade, não (tinha acontecido antes). Mas estamos falando sobre MMA, é tudo muito imprevisível“, disse Charles em entrevista ao site “Ag Fight”.