O cenário da Fórmula 1 ficou marcado por uma mudança importante antes do segundo semestre de 2025. Nesta quarta-feira, 09, Christian Horner recebeu a notícia de sua demissão da Red Bull Racing. A notícia surpreendeu o paddock e levantou perguntas sobre os motivos por trás da decisão tomada pelos gestores da equipe austríaca. Horner, que assumiu o comando em 2005, deixou uma trajetória repleta de conquistas.
A demissão do dirigente inglês aconteceu logo após o GP da Inglaterra, tornando-se um dos assuntos mais comentados do calendário da temporada. Diferentes fatores vieram à tona como possíveis causas, incluindo questões internas e externas, investigações realizadas anteriormente e, principalmente, o desempenho da equipe nas últimas duas temporadas. O ambiente na Red Bull Racing vinha passando por instabilidades.
Quais circunstâncias envolveram a saída de Horner?
A decisão de afastar Horner aconteceu através dos diretores da holding que administra a equipe, com reuniões realizadas em Salzburgo, na Áustria. Ele recebeu a comunicação da demissão de forma direta e fez questão de se despedir do time na fábrica em Milton Keynes, no Reino Unido. Nessas últimas interações, o clima entre colaboradores revelou o impacto emocional da saída.
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Assim, a equipe limitou-se a publicar uma mensagem de agradecimento ao ex-chefe, ressaltando seu papel crucial na transformação da Red Bull Racing em uma potência do esporte. Não divulgaram justificativas claras sobre os motivos exatos da decisão. Diversos analistas citam como causas possíveis tanto a investigação de conduta em 2024 quanto a queda de performance dos carros.
“Ainda vou falar melhor com Christian (Horner) hoje, mas mandei uma mensagem a ele para dizer que sentia muito por isso e perguntar se podíamos conversar antes que eu entrasse no ar, na TV, porque eu queria saber mais do ponto de vista dele e ele não pôde fazer isso. Ele me respondeu que nenhum motivo foi dado a ele sobre sua demissão“, declarou o comentarista Martin Brundle em transmissão para o canal “Sky Sports”.