O Santos enfrenta momento crucial em sua trajetória no Brasileirão. Após a demissão do técnico português Pedro Caixinha, o clube está em busca de um novo comandante que possa alinhar-se ao projeto desportivo da equipe. César Sampaio, que assumiu interinamente, já conduziu o time em dois jogos, com uma vitória e uma derrota, e teve seu futuro definido nesta terça-feira, 22.
O atual cenário do Santos é desafiador, com o time na 18ª colocação do campeonato, dentro da zona de rebaixamento. A diretoria busca um técnico que não apenas compreenda a realidade financeira do clube, mas que também esteja disposto a integrar jogadores das categorias de base ao elenco principal. A escolha do novo treinador é vista como fundamental para a continuidade do projeto de reconstrução do clube.
Quais são os critérios para a escolha do Santos?
A diretoria do Santos tem critérios bem definidos para a escolha do novo técnico. Em primeiro lugar, o profissional deve estar alinhado com a filosofia do clube, que valoriza a formação de jovens talentos. Além disso, a experiência e o conhecimento do futebol brasileiro vêm sendo considerados essenciais, especialmente após negociações frustradas com técnicos estrangeiros.
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Dessa forma, o presidente Marcelo Teixeira revelou que César Sampaio ficará no comando do Santos pelo menos até o próximo jogo. Em entrevista à “TV Globo”, o dirigente revelou que a busca por um novo treinador não está fácil. A preferência é por um técnico que possa trabalhar com recursos limitados e que tenha a capacidade de desenvolver jogadores da base.
“O César fez dois jogos. Uma vitória importante em casa contra o Atlético-MG, depois, no clássico, um primeiro tempo diferente e o Santos se posicionou melhor no segundo. Poderia, por justiça, sair com resultado melhor, com empate, senão a vitória, pelas oportunidades no segundo tempo. Mas a gente avalia o mercado. O mercado não é tão fácil para escolha, com as características que nós estamos pretendendo. Para continuidade do projeto, o César está efetivado durante esta semana“, disse Marcelo Teixeira.
