O acidente de Jack Doohan nos minutos iniciais do TL2 do GP do Japão chamou a atenção dos telespectadores da F1, seja pela força da batida — ele escapou a 331 km/h e atingiu a barreira de proteção a 257 km/h —, pelo estado da sua Alpine, que ficou completamente destruída, ou pela forma como ele saiu da pista.
A Curva 1 de Suzuka é um caso único na Fórmula 1. Geralmente, o DRS se fecha automaticamente quando o piloto alivia 10% do acelerador ou toca no freio. No entanto, após a zona de DRS no GP do Japão, os pilotos costumam fazer essa curva ainda acelerando. Ou seja, o fechamento da asa móvel precisa ser feito manualmente.
Doohan havia testado contornar a curva com o DRS ativado no simulador e conseguiu, por isso decidiu repetir a tentativa no treino livre. Mas com a asa aberta, o carro não tem downforce suficiente para fazer a curva acelerando, o que desequilibra completamente o carro. Isso acontece porque a parte dianteira mantém carga aerodinâmica, enquanto a traseira perde sustentação, facilitando a perda do controle — foi exatamente o que aconteceu com o australiano.
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Além disso, é importante ressaltar que aquelas eram as primeiras voltas do rookie na pista. No TL1, seu carro havia sido cedido para Ryo Hirakawa, piloto reserva da equipe.
“Estamos todos aliviados em ver Jack sair ileso do incidente no TL2 e felizes em saber que ele está bem após exames de precaução. Foi um erro de julgamento não fechar o DRS na Curva 1. É algo do qual ele vai aprender, e sei que Jack e a equipe estarão prontos para amanhã. Nossa equipe trabalhará duro para preparar o carro após os danos”, afirmou o chefe da equipe, Oliver Oakes.
F1: GP do Japão
Nesta sexta-feira, 04, vai acontecer o terceiro treino livre em Suzuka, às 23h30. Já no sábado, 05, às 03h, os carros voltam a pista para a classificação e na madrugada de domingo, 06, às 02h vai acontecer a largada do GP do Japão de F1.
