Pep Guardiola, um dos mais renomados técnicos de futebol da atualidade, tem manifestado ao longo de sua carreira o desejo de comandar a seleção brasileira. Com 54 anos, o espanhol está no comando do Manchester City, mas seu contrato termina em julho de 2025, o que abre uma janela de possibilidades para o futuro. A perspectiva de liderar o Brasil na Copa do Mundo de 2026 é uma ideia que entusiasma tanto torcedores quanto analistas.
Guardiola vê em Neymar, o maior artilheiro da seleção brasileira, um potencial protagonista para uma campanha vitoriosa. Neymar, aos 33 anos, retornou ao Santos em 2025 e busca consolidar seu legado com a seleção. Enquanto isso, a CBF avalia o desempenho de Dorival Júnior nas Eliminatórias Sul-Americanas, onde o Brasil soma 16 pontos em dez rodadas até novembro de 2024.
Por que Guardiola se interessa pela Seleção Brasileira?
Guardiola sempre teve uma admiração pelo futebol brasileiro, influenciado por jogadores como Ronaldinho Gaúcho e Dani Alves, com quem trabalhou no Barcelona. Além disso, ele já citou Telê Santana como uma referência em sua filosofia de jogo. O estilo de jogo brasileiro, com sua criatividade e habilidade, se alinha com a visão tática de Guardiola, que prioriza a posse de bola e a organização.
Com uma carreira marcada por 38 títulos, incluindo três Ligas dos Campeões e seis Premier Leagues, Guardiola busca novos desafios. A seleção brasileira representa uma oportunidade única de unir sua paixão pelo futebol com a rica tradição do Brasil, país que não conquista um título mundial desde 2002.
Quais são os desafios para a contratação de Guardiola?
Contratar Guardiola não é uma tarefa simples para a CBF. O técnico recebe um salário elevado no Manchester City, e em 2022, uma tentativa de negociação foi interrompida devido a questões financeiras. Além disso, Guardiola exige um projeto sólido e uma estrutura administrativa robusta, algo que a CBF precisaria garantir.
A resistência cultural a um treinador estrangeiro também é um desafio. O Brasil nunca teve um técnico estrangeiro em sua seleção principal, e parte dos torcedores e dirigentes defende a tradição de técnicos brasileiros. No entanto, a busca por resultados e a necessidade de renovação podem abrir caminho para uma decisão inédita.
Como seria a revolução tática de Guardiola na seleção?
Implementar o estilo de Guardiola na seleção brasileira seria uma transformação radical. Suas equipes são conhecidas por dominar a posse de bola e pressionar os adversários de forma intensa. Com Neymar como líder ofensivo, o técnico teria a chance de construir um ataque avassalador.
No Manchester City, Guardiola moldou jogadores como Kevin De Bruyne e Erling Haaland em peças fundamentais de um sistema vencedor. No Brasil, ele poderia repetir o feito com Neymar, Vinicius Jr. e outros jovens talentos. A defesa, que tem sido um ponto fraco da seleção, também ganharia consistência com sua abordagem de pressão alta e organização tática.
Quais são os próximos passos para tornar o sonho realidade?
Para que Guardiola assuma a seleção brasileira, a CBF precisa tomar decisões rápidas. O contrato de Dorival Júnior termina em 2025, e uma troca antes do fim das Eliminatórias seria o momento ideal para trazer o espanhol. Além disso, a CBF teria de oferecer um salário competitivo e garantir autonomia ao técnico.
A parceria com o Grupo City, dono do Manchester City, pode ser um diferencial. A CBF tem buscado aproximações com a holding para modernizar sua estrutura, o que poderia facilitar as negociações e oferecer a Guardiola o suporte necessário para implementar suas ideias no Brasil.
