Na última segunda-feira, 17, a Conmebol definiu os grupos da Libertadores e da Copa Sul-Americana por meio de um sorteio, na sede em Luque. O presidente Julio Casares marcou presença na cerimônia para representar o São Paulo, o qual divide grupo com Libertad, Talleres e Alianza Lima.
Em fala à imprensa, o dirigente retomou a polêmica do Paulistão 2025. Neste ano, o Soberano foi eliminado pelo Palmeiras nas semifinais, por 1 a 0, no Allianz Parque, com direito a pênalti controverso. Dessa forma, Casares prometeu boicotar a entidade estadual e o torneio na próxima temporada.
O São Paulo enviou um ofício à FPF na última terça-feira, mas não obteve retorno. “Não colocamos como uma ameaça, colocamos porque respeitamos sempre o Campeonato Paulista, mas de repente eu posso fazer deste campeonato uma pré-temporada. Quem tem que dar valor é arbitragem e organização. E senti que não houve valorização”, cravou o presidente. “Houve um desprezo contra uma grande marca que é o São Paulo”.
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Julio Casares, do São Paulo, se revolta com a FPF
Além disso, o mandatário revelou que o tratamento para com o São Paulo foi inadequado. “Não recebi nenhum tipo de desculpas pelo ocorrido. Pelo contrário. Recebi a justificativa de um VAR completamente tendencioso. O comandante do VAR parece que torce pelo choque e lamentavelmente não recebemos nada”, cravou.
“Eu vi a final do Carioca e achei uma arbitragem muito boa, o VAR entrou e agiu. É isso que esperamos. O futebol paulista é economicamente muito forte. Deixou uma marca ruim. Não é porque foi o São Paulo, é que teve unanimidade sobre esse erro absurdo cometido pelo VAR. Nós lamentamos até hoje”. Agora, o São Paulo volta a campo somente na estreia do Brasileirão. O Tricolor vai encarar o Sport em casa, no próximo dia 30.
