Após marcar um dos gols que garantiram a vitória do Corinthians por 2 a 1 sobre o Cruzeiro nesta quarta-feira (20), na Neo Química Arena, Memphis Depay não poupou críticas ao horário da partida e à arbitragem. O confronto, disputado às 11h (horário de Brasília), sob calor de mais de 30°C em São Paulo, foi alvo de reclamações do atacante holandês.
Calor e horário incomodam Memphis
Em entrevista ao Premiere, Depay demonstrou indignação com a escolha do horário do jogo, que foi marcado pela CBF devido ao feriado do Dia da Consciência Negra e a um pedido do Cruzeiro, que embarca ainda nesta quarta para o Paraguai, onde disputará a final da CONMEBOL Sul-Americana no próximo sábado (23).
“Primeiro de tudo, não sei quem decide o horário do jogo… 11h da manhã é a primeira vez na minha carreira, não entendo jogarmos com 30°C, mas tivemos que jogar…”, desabafou o atacante.
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Apesar do início intenso do Corinthians, Memphis acredita que o calor influenciou a queda de rendimento da equipe ao longo da partida. “Começamos bem, mas perdemos a intensidade, o foco. Eu, pessoalmente, tive muita dificuldade com o calor, o horário foi difícil para todos. Então é por isso que não matamos o jogo”, explicou.
Ainda assim, Depay destacou a importância do resultado. “Temos os três pontos, é claro, não podemos esquecer de onde saímos para onde estamos indo”, completou.
Irritação com arbitragem e suspensão
Outro ponto de insatisfação de Memphis foi o cartão amarelo recebido nos acréscimos da partida. O árbitro Jonathan Benkenstein Pinheiro puniu o jogador por suposta cera, em um lance no qual o atacante, após receber atendimento fora de campo, voltou ao gramado e caiu novamente devido a cãibras, forçando a paralisação do jogo.
“Estou bastante chateado com várias coisas. Como árbitro, você tem que entender a saúde dos jogadores. Eu não sou um jogador que tenta ganhar tempo, a gente não precisa disso”, afirmou Depay.
O cartão foi o terceiro do holandês, que agora está suspenso para o próximo compromisso do Corinthians, contra o Vasco, no domingo (24), novamente na Neo Química Arena.
“Ele [o árbitro] falou que eu estava fora do campo, mas eu tentei voltar e tive cãibras de novo e não consegui andar mais. Aí fui punido com o amarelo. Ele tem que ter consciência do que está fazendo. Agora ele me suspendeu para o próximo jogo, não acho que é justo”, criticou. “Acho que o físico dos jogadores é o mais importante, e se a gente cai no chão é por uma razão. Estou chateado”, concluiu.
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