A premiação individual de maior prestígio do futebol ocorrerá nesta segunda-feira. A partir das 16h (horário de Brasília), a France Football, diretamente de Paris, anunciará os atletas e clubes que representam a excelência do maior esporte do mundo. O atacante brasileiro Vinícius Jr. era cotado como favorito para vencer a Bola de Ouro deste ano, mas, após a circulação de notícias afirmando que o prêmio ia para o espanhol Rodri, Vini e toda a delegação do Real Madrid resolveram boicotar a cerimônia.
Se concretizado o fato, a espera por mais um craque brasileiro no topo do mundo aumentará ainda mais. O último jogador do Brasil a vencer a Bola de Ouro foi Kaká, em 2007, quando jogava pelo Milan. Mas como era o panorama mundial esportivo há 17 anos, quando o brasiliense venceu o prêmio?
Futebol internacional
Não é nem preciso falar que a temporada especial de Kaká passou muito pelas conquistas do Milan na temporada, principalmente a sétima taça da Liga dos Campeões na história do clube. Além disso, o clube levou a Supercopa da UEFA e se tornou o primeiro time tetracampeão do Mundial de Clubes.
Com o título europeu, o Milan chegava cada vez mais perto de empatar com o maior campeão, o Real Madrid, que na época tinha nove conquistas. O problema é que a partir daí, os merengues venceram mais seis vezes, enquanto os italianos nunca mais chegaram à glória. Agora, com o placar de 15 x 7, a missão ficou difícil para os Rossoneri.
O Chelsea, da Inglaterra, ainda não havia levantado o troféu nenhuma vez, mas quase conseguiu sucesso nacional, ficando em segundo lugar na Premier League daquele ano, vencida pelo Manchester United, que contava com o Bola de Ouro do ano seguinte, Cristiano Ronaldo. A Serie A, da Itália, foi conquistada pela Inter de Milão, enquanto La Liga, da Espanha, ficou com o Real Madrid.
🔴⚫️ ¡Filippo Inzaghi inspiró al Milan a su séptimo título en la #UCL #TalDíaComoHoy en 2007! 🏆 #UCLfinal | #ThrowbackThursday | #TBT pic.twitter.com/VulJTHhOtm
— Liga de Campeones (@LigadeCampeones) May 23, 2019
Futebol nacional
Nas terras brasileiras, a soberania são-paulina estava em seu auge. O clube conquistou o segundo título consecutivo do Brasileirão, com incríveis 15 pontos de vantagem do segundo colocado, o Santos. O artilheiro daquela edição foi Josiel, do Paraná Clube, com 20 gols, apesar do clube ficar em 19º lugar e ser rebaixado. O ano também foi marcado pelo primeiro rebaixamento da história do Corinthians.
No âmbito sul-americano, o Boca Juniors, da Argentina, continuava sua hegemonia, vencendo a Libertadores em cima do Grêmio por um placar agregado de 5 a 0. Aliás, o único brasileiro tricampeão da América era o São Paulo. Santos, Grêmio, Palmeiras e Flamengo ainda não haviam conseguido tal feito.
Outros esportes
Nos Estados Unidos, testemunhávamos uma dinastia em ação. Na NBA, Tim Duncan, Tony Parker, Manu Ginobili e Greg Popovich lideraram o San Antonio Spurs ao troféu Larry O’Brien, varrendo o Cleveland Cavaliers, do menino LeBron James, nas finais. Já na NFL, o Indianapolis Colts levavam o Vince Lombardi depois de vencer o Chicago Bears no Super Bowl XLI, na Flórida.
A um ano da Olimpíada de Pequim, o mundo ainda não conhecia um certo velocista jamaicano. Usain Bolt ainda encantaria todos com seus dois ouros conquistados na China.
O nadador Michael Phelps já era tido como um titã olímpico, mas ainda estava longe de se tornar o maior medalhista da história, além de bater o recorde de ouros em uma edição, o que seria feito em 2008, quando levou oito para casa.