Nesta sexta-feira, 25, Zé Carlos, aos 56 anos, faleceu em detrimento de uma parada cardiorrespiratória, que sofreu enquanto dormia. O ex-jogador teve passagem marcante pelo São Paulo e disputou a Copa do Mundo de 1998, que a Seleção Brasileira foi finalista e vice-campeã para a França, anfitriã do torneio.
Zé Carlos é natural de Presidente Bernardes, uma pequena cidade no interior de São Paulo, a mais de 500 km de distância da capital paulista. Sua carreira como jogador de futebol começou relativamente tarde, aos 21 anos. Antes de focar no esporte, Zé tinha trabalhado em agência bancária e também teve experiência como metalúrgico.
Como foi a carreira de Zé Carlos?
O ex-lateral foi profissionalizado pelo São José e seguiu trilhando uma carreira consolidada no futebol paulista, com passagens por Nacional, São Caetano, Portuguesa, Marília e União São João. Zé Carlos teve uma breve passagem pelo Juventude, na sequência pelo Matonense, até chegar no São Paulo, em 1997.
Em sua primeira temporada como jogador do Tricolor Paulista, Zé rapidamente ganhou espaço no elenco e virou titular. No Campeonato Brasileiro, o ex-atleta disputou 17 jogos e foi lembrado pelo prêmio Bola de Prata, que celebra os melhores jogadores de cada edição da competição, e foi eleito o melhor lateral-direito do campeonato.
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O auge da carreira: a Copa do Mundo de 1998
No primeiro semestre de 1998, Zé Carlos continuou jogando em alto nível e foi convocado para um amistoso preparatório para a Copa do Mundo, contra o Athletic Bilbao, clube do País Basco. Com retorno positivo, o lateral-direito ganhou a confiança de Zagallo e foi convocado para o Mundial disputado na França.
Era evidente que Zé Carlos seria reserva naquele elenco, já que o capitão Cafu havia sido convocado e estava vivendo grande fase. Porém, o ex-jogador teve que entrar em ação na semifinal contra a Holanda, pois o titular estava suspenso, e teve uma partida sólida. Após 120 minutos, a Seleção Brasileira se classificou para a final na disputa de pênaltis.
Após a Copa do Mundo, o desempenho de Zé caiu e o jogador perdeu espaço no São Paulo. Em 1999, foi emprestado ao Grêmio e, no ano seguinte, foi para a Ponte Preta. Antes do término de sua carreira, passou por Joinville e Noroeste, clube que se aposentou, em 2005.
