A halterofilista amazonense Maria de Fátima Castro, de 30 anos, brilhou ao conquistar a medalha de bronze na categoria até 67kg, em uma emocionante disputa realizada na Arena La Chapelle. A atleta alcançou um impressionante levantamento de 133kg, resultado que também garantiu a ela o recorde das Américas. A marca anterior era da mexicana Amalia Perez Vazques, que havia registrado 132kg em uma etapa da Copa do Mundo, em junho, na Geórgia.
Na disputa pelo ouro, a chinesa Yujiao Tan fez história ao levantar 142kg, estabelecendo um novo recorde mundial. A prata ficou com a egípcia Fatma Elyan, que atingiu a marca de 139kg, em uma competição acirrada.
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Maria é estreante nos Jogos Paralímpicos, mas sua trajetória no halterofilismo começou em 2017. Com uma má-formação congênita nas pernas, ela descobriu a modalidade e passou a se dedicar inteiramente ao esporte em 2019. “O halterofilismo mudou minha vida. Ele me deu força, não apenas física, mas também mental”, afirmou.
A halterofilista já havia conquistado destaque no cenário internacional ao conquistar a medalha de prata no Mundial de Halterofilismo de Dubai, em 2023, na competição por equipes femininas, ao lado da mineira Lara Lima e da carioca Tayana Medeiros.
Com o recorde das Américas e uma medalha paralímpica em mãos, Maria de Fátima Castro se consolida como uma das grandes promessas do halterofilismo brasileiro e reforça seu nome entre as principais atletas da modalidade no cenário mundial.
