As recentes vencedoras da medalha de bronze na ginástica olímpica das Olimpíadas de Paris 2024, a equipe brasileira formada por Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade estiveram nesta sexta-feira (09) em uma coletiva de imprensa realizada no Parque Villa Lobos, em São Paulo, celebrando o triunfo das atletas e que ofereceu uma visão sobre a trajetória e os desafios enfrentados por elas durante a competição.
Com um sorriso no rosto e a medalha de bronze conquistada, Jade Barbosa, veterana na equipe brasileira, começou a coletiva refletindo sobre a importância do título para o Brasil: “Foi um momento que sonhamos por anos. A competição foi intensa e exigiu muito de nós, mas conseguimos alcançar nosso objetivo. Esse bronze é um reflexo do trabalho duro, da dedicação e do apoio que recebemos de nossas famílias e treinadores”, afirmou a atleta.
Ao serem perguntadas sobre o grande papel de exemplo para as crianças, Flávia Saraiva diz ter orgulho das meninas que se inspiram nelas: “Eu quando via as mulheres ginastas queria ser igual, queria tirar foto fazer perguntas, então ser uma medalhista hoje me emociona muito”. Além disso, Lorrane Oliveira revelou ser fã de ginástica artística e de Daiane dos Santos, a maior referência brasileira na modalidade: “Para mim é loucura, me apaixonei por ginástica por conta dela. É uma emoção muito grande saber que hoje eu disputo competições com ela me assistindo”.
A coletiva também contou com a presença da treinadora da equipe brasileira, Iryna Ilyashenko, que afirmou não ter faltado foco e determinação para as ginastas: “Nós tínhamos um objetivo e fomos atrás dele. Quando ganhamos, eu só olhava para as meninas e falava ‘Eu não acredito, eu não acredito’. Passou tudo pela cabeça, desde o preparatório até a medalha, e é por isso que esse título é tão importante”.
As medalhistas retornaram recentemente ao Brasil e declararam que a saudade da comida brasileira esteve presente durante toda a temporada em que permaneceram em Paris. Lorrane Oliveira comentou que mesmo visitando restaurantes brasileiros na cidade europeia, ela sentia falta do tempero nacional: “Não tem nada melhor do que nosso arroz e feijão, é ótimo. Desde de que cheguei, não vejo a hora de comer mais e mais as comidas que já estamos acostumadas.”, Júlia Soares ainda complementou a resposta da companheira de time: “Tô com saudade da comida da minha mãe que não tem nada igual“.