Julio Casares, presidente reeleito do São Paulo, foi sincero sobre os planos para a próxima temporada. O dirigente teve o seu mandato no Tricolor “renovado” para mais três anos, até 2026. Em sua gestão anterior, o mandatário tirou o Soberano da fila com o Paulistão 2021 e faturou o título inédito da Copa do Brasil.
Assim, Casares definiu a Copa Libertadores como prioridade máxima para o São Paulo no próximo ano. O time paulista volta a disputar o torneio continental após ter ficado dois anos sem a vaga. O entendimento interno é de que o elenco precisa ser reforçado a fim de apresentar competitividade rumo à “Glória Eterna”.
Pensando nisso, o clube confirmou a contratação do atacante Erick, destaque do Ceará na Série B, e deve oficializar o volante Luiz Gustavo em breve. Além disso, Pedro Raul, ex-Goiás e ex-Vasco, é um dos nomes considerados para potencializar ainda mais o setor ofensivo. No entanto, nem tudo são flores no Soberano.
Entre os desafios mencionados por Casares, um é financeiro: o São Paulo deve fechar o ano em vermelho, mesmo com recorde de bilheteria e o prêmio de campeão da Copa do Brasil. Os outros dois problemas são: a possibilidade de perder joias da base na próxima janela, como Beraldo e Pablo Maia, e a necessidade de diminuir a folha salarial, o que pode envolver a dispensa de até 12 atletas.
