O atacante piauiense Felipe Sousa, ex-Fluminense-PI, vive grande fase no futebol chinês vestindo a camisa do Chengdu Rongcheng com 25 jogos, 11 gols e sete assistências na temporada da elite do futebol do país. Restando uma rodada para encerrar a Super Liga Chinesa, o jogador já mira 2024 sonhando disputar a Liga dos Campeões da Ásia pela primeira vez.
Mas a missão de chegar na competição continental não será fácil. Com o time em 5º lugar com 50 pontos, o Chengdu Rongcheng precisa vencer o Meizhou Hakka neste sábado e torcer pelos tropeços de Shanghai Shenhua e Zhejiang na última rodada.
– Tenho mais seis meses de contrato. Cheguei aqui e o time era da segunda divisão. O primeiro objetivo era subir e conseguimos. Os objetivos mudaram. No ano passado, que foi o primeiro ano na elite da China, a meta era se manter e ganhar um pouco de experiência na competição. Agora o objetivo era se classificar para a Liga dos Campeões da Ásia. Quem sabe na próxima temporada jogar uma competição inédita para o clube. Precisamos vencer para sonhar com a Liga dos Campeões da Ásia. É focar. Descansar para o jogo e dar o nosso melhor. Mais um jogo importante – comentou Felipe Sousa, de 31 anos.
Na penúltima rodada, no sábado passado, Felipe Sousa desencantou. O atacante foi o grande responsável pela vitória contra o tradicional Beijing Guoan, fora de casa, por 3 a 2. O camisa 21 marcou dois gols e deu ainda uma assistência.
– Esse jogo foi especial. Eles tiraram a nossa invencibilidade neste ano quando jogamos em casa. Ano passado não conseguimos vencer eles. É uma grande equipe da China e tinha ainda uma briga direta pela Liga dos Campeões da Ásia. Era um adversário direto. Temos a possibilidade de classificar na última rodada. Fiquei feliz em ajudar novamente. Estava me cobrando muito por não ter marcado nos últimos jogos. Fazer dois gols e dar uma assistência para a minha carreira não tem como descrever. Foi incrível – concluiu.
Natural de Teresina, Felipe deu os primeiros passos no futebol no Fluminense-PI, onde disputou a Copa São Paulo de 2011. Antes da chegada à China, passou pelo futebol sul-coreano, onde também marcou o nome na história do Gwangju, equipe pela qual conquistou o acesso para a elite do país. No Brasil ele passou por clubes tradicionais, como Vila Nova e Bragantino.
