Multicampeão com a seleção masculina de vôlei do Brasil, Bernardinho saiu do comando da equipe depois de conquistar o ouro nas Olimpíadas do Rio 2016. Para substituir, entrou Renan Dal Zotto, que vive o momento de mais tensão desde que assumiu o time, depois de perder o Sul-Americano pela 1ª, para a Argentina.
O cenário trágico fez com que o antigo treinador voltasse à seleção, tendo seu primeiro grande desafio que começa neste sábado, 30, pelo Pré-Olímpico, no Rio de Janeiro. Porém, não está como treinador, mas sim como coordenador das equipes masculinas de vôlei. Uma situação que poderia deixar o atual técnico desconfortável, mas ele garante que não é bem assim.
“A gente tem uma parceria de anos, de décadas. Conheci o Bernardo em 1976, jogamos juntos muitos anos, trabalhamos juntos. A gente tem uma linha de raciocínio muito parecida. É um prazer enorme poder contar com a contribuição do Bernardo. Principalmente, em um momento tão importante quanto esse. É claro que ele tem um papel muito mais importante, que é pensar o vôlei como um todo, desde a formação até ao alto rendimento”, afirmou Renan.
O Brasil vai estrear no Pré-Olímpico contra o Catar, às 10h (horário de Brasília), depois de ser eliminado nas quartas de final da Liga das Nações e perdendo o Sul-Americano pela primeira vez na história, estando sob muita pressão. De acordo com Renan, Bernardinho chega como reforço à equipe em um momento tão decisivo.
“A gente está totalmente focado nesse Pré-Olímpico, e ele está com a gente no dia a dia trocando ideia. Tenho um carinho muito grande por ele, um respeito muito grande por tudo que ele já fez pelo vôlei e pela nossa amizade. Qualquer tipo de palavra, de sugestão, é super bem-vinda. A gente só cresce com isso. É um momento muito importante. Há muito tempo a gente vem tentando trazer e se aproximar, mas, devido a mil compromisso que ele tem, ficava muito difícil. Nesse momento, ele aceitou e é fantástico tê-lo por perto”, disse.
