Rosamaria Montibeller, jogadora de vôlei na Seleção Brasileira, revelou ao SportBuzz os preparativos para o Mundial e quais serão os maiores obstáculos na competição. Na última Liga das Nações, a catarinense e suas companheiras chegaram à grande decisão com a Itália, conquistando o vice-campeonato. Da mesma maneira, nas Olimpíadas de Tóquio, faturaram a medalha de prata na final contra os Estados Unidos.
“A gente chega pra esse mundial com uma expectativa boa. Claro que a gente sabe da dificuldade que vai ser, porque é um tipo de campeonato muito longo, que exige muito fisicamente e mentalmente pela quantidade de jogos em sequência. Mas temos boas expectativas, sim, porque temos um grupo muito bom na seleção brasileira, apesar de ter muitas seleções na disputa pelo título”, cravou Rosamaria.
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“Acredito que vamos chegar, sim, como uma das seleções que podem brigar pelo título, em vista de tudo o que já realizamos. Mas com certeza vai ser bem desafiador”. Além disso, a atleta detalhou sua evolução em quadra conforme se recuperava de uma lesão e ressaltou que seu vigor já é outro.
“É o meu segundo campeonato mundial, participei em 2018 também. Estou em uma condição diferente da que me apresentei na Liga das Nações, já estou em condição de jogo, ganhando ritmo de jogo, porque fiquei afastada das quadras por um bom tempo por causa de uma lesão. Claro, treinando muito, mas treino é treino e jogo é jogo, né?”, pontuou. “Então, estou muito feliz de estar ajudando o Brasil mais uma vez e espero poder contribuir nesse campeonato com o meu melhor”.
Veterana, Rosamaria veste a camisa verde e amarela há sete anos em sua carreira como atleta. A jogadora natural de Nova Trento aproveitou para analisar a estreia de novas integrantes no elenco nacional e a disputa interna por posições: “O que mais me chama atenção é a responsabilidade delas, apesar de serem muito novas, o que é ótimo porque elas entraram no ritmo do grupo muito rápido. E essa energia do novo é muito importante pra motivar toda equipe!”.
Quando questionada sobre quais adversárias seriam as mais desafiadoras, Rosamaria citou nomes já enfrentados pela equipe brasileira na temporada. “Acho que as principais podem ser a Itália, que é a atual campeã da Liga das Nações desse ano, é uma equipe que vem tendo bons resultados e tem uma das melhores jogadoras do mundo, que é a Paola Egonu. A Sérvia, que é a atual campeã mundial, de 2018, e também com outra oposta fortíssima que é a Tijana Boskovic“, destacou.
Rosamaria ainda completou: “Temos os Estados Unidos, que é sempre uma seleção com volume de jogo muito alto, a nossa final olímpica foi com elas, inclusive. Acredito que essas são as principais seleções do momento, mas existem várias outras muito boas também, como a China, que tem um estilo de jogo com muita movimentação, então não será um campeonato fácil”.
