Após a vitória do Botafogo por 2 a 0, contra o Coritiba, no último sábado, o lateral-esquerdo Marçal confessou que a “bronca” de Luís Castro foi determinante para a vitória conquistada no segundo tempo, com uma melhora do time em campo. Os gols saíram aos 30 e 33 minutos da etapa final, marcados por Víctor Cuesta e Tiquinho Soares, respectivamente.
“A diferença do time do primeiro para o segundo tempo foi gritante. Entramos apáticos, com pouca objetividade nos lances. Criamos uma situação ou outra de gol, começamos a segurar a bola, perdemos algumas bolas que não devíamos. No intervalo tomamos uma bronca, acho que o time acordou. Jogadores que entraram estavam focados em vencer e controlar a partida”, disse o lateral-esquerdo.
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“Acho que fizemos uma partida totalmente diferente no segundo tempo, criamos chances e acertamos algumas bolas na trave. Tivemos algumas oportunidades claras de gol e, graças a Deus, Cuesta e Tiquinho foram felizes nas finalizações e conseguimos ganhar o jogo”, complementou Marçal, sobre os momentos decisivos da partida contra o Coxa.
Abrindo o placar no Nilton Santos, o gol de cabeça de Cuesta partiu de um cruzamento de Marçal. O garçom confessou que a jogada foi ensaiada: “Fico feliz com a assistência. Já vínhamos trabalhando isso há algum tempo, o Cuesta já estava pedindo aquela bola há algum tempo. Ela sempre saía um pouquinho mais alta. Hoje saiu na medida e ele conseguiu botar pra dentro. Estou feliz pelo passe e também pelo gol do Cuesta”.
O jogador ainda aproveitou para elogiar o treinador português. “O mister é exatamente aquilo que ele passa para a imprensa. É assim durante a semana também. É um professor que sempre mostra que devemos focar no nosso trabalho. Obviamente temos que ter atenção porque quando a torcida começa a nos cobrar demais é porque precisamos melhorar. O que ele pega é essa cobrança e tenta nos passar durante a semana onde que podemos melhorar. Consequentemente nós praticamente só falamos do trabalho”, contou.
“Tentamos focar naquilo que podemos melhorar e na maneira que jogamos porque não faz diferença jogar em casa ou fora, até porque jogamos sempre para vencer. O mister é sempre assim, um cara tranquilo, paizão e, como todo pai, está sempre dando uma dura ou outra para melhorar. Estamos vencendo e fica mais fácil para ele trabalhar, porque ele merece essa calma para poder fazer o trabalho dele”, acrescentou Marçal sobre o trabalho e a relação com Luís Castro.
