Nesta quinta-feira, 12, segundo o site Globo Esporte, a Justiça do Trabalho de São Paulo negou a liminar de Jorge Sampaoli. O treinador pediu a rescisão do seu contrato com o Santos por alegar atrasos no recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) dos últimos quatro meses.
Ainda de acordo com a publicação, o advogado que representa Sampaoli, Gustavo Amorim, afirmou que o treinador não fez o pedido de demissão que o Santos alega e que a intenção nunca foi processar o clube, mas que precisa se defender da cobrança que considera indevida.
O contrato de Sampaoli previa que ele deveria pagar a multa de cerca de R$ 10 milhões, caso deixasse o clube até o dia 10 de dezembro. No dia 9, no entanto, o treinador se reuniu com o presidente santista para definir sua permanência.
Foi um dia após está reunião que o clube anunciou o pedido de demissão feito pelo técnico. Dessa forma, no entendimento do clube, Sampaoli teria que pagar a multa, já que a demissão foi feita um dia antes da data em que a multa seria cancelada.
Já segundo o argentino, o comunicado foi entregue por ele ao clube dia 11 de dezembro e por isso a multa não caberia mais.
Com o não recolhimento do FGTS, a rescisão do contrato do treinador poderia ser antecipada. Na decisão, a Juíza Patrícia Rebouças alegou que não pode determinar a rescisão sem antes ouvir o Santos, que agora foi intimado a comparecer no tribunal.
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