O jogo entre Palmeiras x Flamengo segue em discussão na CBF. Por meio da comissão de arbitragem, chefiada por Wilson Seneme, a Confederação Brasileira de futebol trouxe explicações em relação ao polêmico pênalti de Richard Ríos em Everton Ribeiro. O lance foi apontado como uma potencial penalidade por meio dos dirigentes cariocas e ganhou explicações que vinham sendo debatidas nos bastidores do futebol nacional.
Através do programa da CBF, o “Papo de Arbitragem”, Wilson Seneme trouxe os áudios de Ramon Abatti Abel durante a partida entre Palmeiras x Flamengo pelo Brasileirão. Na oportunidade, o árbitro destacou que o contato foi mínimo e que não via a existência de uma infração no lance. De acordo com ele, não existiu uma grande força para que Everton Ribeiro caísse no chão e sofresse a falta.
Contato mínimo e ele se joga. Para mim, não tem impacto nas costas dele. Tem contato, mas não tem impacto suficiente para derrubar ele. Ele segura a passada e se joga. O impacto é mínimo“, afirmou o árbitro durante o jogo entre Palmeiras e Flamengo.
Três dias depois do clássico nacional, Wilson Seneme apareceu e deu uma explicação em relação a polêmica arbitragem no Allianz Parque. De acordo com ele, o lance entre Richard Ríos e Everton Ribeiro é de extrema dificuldade e que foi complicado de chegar a um consenso na comissão de arbitragem. Mesmo assim, o entendimento é de que houve uma potencial infração no lance.
“Nem todo ombro nas costas é falta. Mas a partir do momento que coloco ombro nas costas eu tenho que avaliar se o contato é suficiente para derrubar o jogador. Para os árbitros, não foi suficiente. É muito claro isso na narrativa do árbitro de campo que viu o lance e interpretou. Estamos falando de uma jogada muito fina. Nós no departamento de arbitragem somos 11 instrutores técnicos e ficou absolutamente dividida. Isso demonstra o grau de dificuldade. Na nossa visão de maneira geral, o contato por ter sido nas costas nós vemos, sim, um potencial de infração para essa jogada“, explicou.
