O Fluminense publicou o balancete do terceiro trimestre de 2019. O período, no caso, também corresponde aos três primeiros meses da gestão de Mário Bittencourt e Celso Barros, que dirigem o clube desde junho.
O documento aponta que o tricolor conseguiu manter os custos baixos, mas continua a operar no vermelho. No período entre janeiro e setembro, o Fluminense registrou um prejuízo de R$ 5 milhões. As dívidas do clube ultrapassam os R$ 700 milhões, como publicado pelo site Globo Esporte.
O Flu ainda conseguiu fazer bons negócios este ano, como a transferência de Pedro para a Fiorentina, que rendeu aos cofres tricolor R$ 36,5 milhões iniciais. As saídas como a do jovem atleta ajudaram o clube a arrecadar R$ 68 milhões entre janeiro e setembro, mais do que era prevista para a temporada.
A dívida do clube é a soma os valores devidos a atletas, bancos, fornecedores e governo. Segundo a matéria do Globo Esporte, o clube terá de pagar R$ 316 milhões até setembro do ano que vem.
Nesta temporada, as bilheterias e os programas de sócios estão abaixo do previsto, mas a situação pode ser revertida nas últimas rodadas do Brasileirão, já que o time manda alguns jogos no Maracanã. Em patrocínios, o Fluminense arrecadou apenas R$ 8 milhões, sendo que a projeção era para R$ 36 milhões.
A diretoria tricolor conseguiu segurar os custos, mas, até setembro, as despesas foram maiores do que as receitas. Assim, o clube garantindo a permanência na primeira divisão, receberá R$ 11 milhões em dezembro, de cota de televisão, e o valor compensará algumas dívidas. Caso caia para a Série B, o Fluminense não recebe nada.
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