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Salvo em campo, Damar Hamlin reacende a importância dos DEAs em eventos esportivos

Por Redação Sportbuzz
16/06/23 14:01:03
Em Mais Esportes
Damar Hamlin foi salvo pela tecnologia - Divulgação/NFL

Damar Hamlin foi salvo pela tecnologia - Divulgação/NFL

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O ano de 2023 será sempre considerado um marco na vida do jogador de futebol americano Damar Hamlin, 24 anos, da equipe Buffalo Bills. No dia 2 de janeiro, após receber forte impacto durante uma partida, o atleta sofreu uma parada cardíaca e só está vivo graças aos procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar e do uso de aparelho desfibrilador ainda em campo, poucos minutos após o episódio. O jovem, que está plenamente recuperado, promoveu no início deste mês ação para a distribuição de desfibriladores automáticos (DEA) e promoção de treinamentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) para cerca de 1.000 pessoas, entre membros de 50 times juvenis e de organizações comunitárias.

“Cresci praticando esportes e nunca me preocupei sobre onde estaria o DEA mais próximo ou se alguém havia recebido treinamento para fazer RCP. Não me lembro de um treinador ou pai saber onde haveria um desfibrilador em uma academia, estádio ou em qualquer outro lugar. Com minha experiência pessoal, aprendemos que isso não só é importante, mas pode ser crucial e mudar o destino de uma vida. Creio que esse programa é essencial pois ensina ações básicas, mas que salvam vidas, protegendo crianças, atletas e familiares em suas próprias comunidades e no campo”, discursou o atleta durante o evento supracitado.

Todos os anos, é grande o número de pessoas, incluindo atletas, que são salvas graças à rapidez no atendimento prestado. No Brasil, a necessidade da presença de aparelhos DEA em eventos esportivos ganhou destaque no ano de 2004, após a morte do zagueiro Serginho, que atuava pelo São Caetano. A partir desta fatalidade, o item tornou-se obrigatório.

Conversamos com um especialista em desfibriladores automáticos para entender um pouco melhor os protocolos de segurança envolvendo o aparelho. Paulista de Limeira e formado pela Unicamp, o Engenheiro Clínico Filipe Stradiotto Pereira é referência na manutenção de DEAs e na execução de testes de qualidade, tanto no Brasil quanto no exterior. Segundo ele, a chave para o sucesso do procedimento de salvamento é a praticidade na utilização desses equipamentos, uma vez que não é necessário ser da área de saúde ou receber treinamento especial para operá-los.

“Tenho como foco e compromisso trazer tranquilidade ao cliente. Minha missão diária é a resolução de quaisquer problemas que possam impedir o salvamento de uma vida. Usuários e pacientes precisam ter segurança de que o equipamento está completamente adequado e funcionará impecavelmente. Em minha área de atuação, represento a ponte entre homem e máquina, garantindo a conformidade do parque de equipamentos de uma instituição e assegurando bom o funcionamento dos mesmos, dentro das especificações de cada fabricante. Seguindo rigorosamente as normas em vigor no Brasil e fora dele, consigo garantir que o equipamento seja utilizado em todo o seu potencial”, explica o engenheiro clínico, que tem mais de 23 anos de experiência.

“Minha responsabilidade é trazer transparência, permitindo o acesso aos certificados de calibrações dos equipamentos, mantendo rígido controle das datas dos procedimentos, fazendo novos agendamentos preventivos antes do vencimento da última manutenção e permitindo que o médico ou a entidade tenha ao seu dispor o melhor que o equipamento pode oferecer. É comprovado que o bom funcionamento dos equipamentos é de extrema importância para a assertividade do diagnóstico, o que acelera a recuperação e reintegração do paciente à sua vida normal e diminui drasticamente os custos evitáveis”, complementa Filipe.

Já em 1998, o Engenheiro trouxe dos EUA para o Brasil simuladores de condições humanas, que permitem testar os aparelhos antes de colocá-los em contato direto com o usuário e/ou paciente. É fundamental que esses testes sejam executados minuciosamente após cada uma das manutenções.

O especialista lembra que, embora a discussão sobre a obrigatoriedade da existência de DEAs em eventos e academias exista há mais de 60 anos nos EUA, no Brasil o tema só ganhou notoriedade fora do nicho justamente após o infeliz caso do zagueiro do São Caetano, que chocou a todos que assistiam ao jogo contra o São Paulo, no Morumbi.

“É correto afirmar que, após a fatalidade ocorrida com o Serginho do São Caetano, a discussão – que já existia há anos – tomou corpo e entrou na pauta das prioridades que o país tinha a definir. Embora nos EUA muito se falasse sobre o DEA desde os anos 1960, década em que foram desenvolvidos os primeiros equipamentos do tipo, demoramos muito para entender sua importância. Apenas à partir de 2004, após a ocorrência de uma tragédia evitável, é que tornou-se obrigatória a disponibilidade desse equipamento em vários locais”, recorda.

“Desde então, foram aprimoradas e criadas várias leis a respeito, dando forças à lei federal (4050/04). Aos poucos, entidades e estabelecimentos vêm se conscientizando e colocando o aparelho à disposição dos frequentadores. Atualmente, é muito mais fácil encontrar DEAs em pontos públicos – nos quais sua presença é obrigatória – e também em locais que, apesar da não obrigatoriedade, enxergam o enorme benefício trazido e sabem que o DEA realmente fará a diferença”, completa Filipe.

A lei determina no mínimo um DEA por academia ou evento, mas o Engenheiro Clínico aponta que, idealmente, o número de aparelhos deve ser baseado na quantidade de pessoas presentes ou que circulam na área atendida.

“Afirmar que 1 (um) equipamento é suficiente, sem considerar o fluxo de pessoas, é não reconhecer a importância da vida humana, visto que todo equipamento, seja eletrônico ou não, pode apresentar falhas inesperadas. Mas como a obrigatoriedade de disponibilização varia entre municípios e estados, segue-se a orientação mínima exigida pelos órgãos reguladores. Com base em minha experiência na área, meu conselho é que, em locais críticos, com concentração superior a 200 pessoas, o ideal é que haja, no mínimo, dois equipamentos”, frisa.

“Cada fabricante é responsável pela elaboração de manual técnico próprio e tem suas próprias regras em relação aos procedimentos de manutenção, verificação e/ou calibração. Normalmente, a conferência é feita a cada 12 meses – e/ou após queda ou ao menor sinal de qualquer anomalia, etc. – por pessoal técnico especializado. O Usuário é responsável pelos testes de rotina, também conforme especificado no manual de cada fabricante, assegurando o funcionamento dos equipamentos eventuais emergências”, completa o especialista.


 

Tags: deaDesfibriladorsegurança no esporte
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